Resumen Este artículo trata sobre las nociones territoriales entre la gente i´ku, grupo indígena del Caribe colombiano. La idea central es discutir la categoría “Línea Negra”, usándola como eje central territorial y, para ello, se parte de una cuestión básica ya descrita en otras ocasiones: la disparidad de las perspetivas gubernamentales e indígenas sobre el territorio. El argumento central conlleva a desestabilizar la idea de que la Línea Negra es un límite en el sentido occidental de la palabra, iluminando otras relaciones en las que los lugares primordiales, o sagrados, son protagonistas.
Abstract This paper focuses on the ways that thei´kupeople, an indigenous group from the Colombian Caribbean, envisage the territory. The main idea is to discuss the category of "Línea Negra", making it one of the main territorial axis. For doing so, the paper takes into consideration a basic issue described by other authors: the differences between governmental and indigenous perspectives about what territory is. The main argument seeks to unstabilize the common idea about the “Línea Negra” being a limit in the western sense, enlightening other relations in which the primordial places, also known as sacred places, are the protagonists.
Resumo Este artigo trata das noções territoriais dos I´ku, grupo indígena do Caribe colombiano. A ideia central é discutir a categoria de “Línea Negra”, fazendo dela um eixo central da territorialidade indígena. Para isso, começa-se com uma questão básica já descrita em outras ocasiões: a disparidade das perspectivas do governo e dos indígenas sobre o território. O argumento central leva à desestabilização da ideia de que a Línea Negra é um limite no sentido ocidental do termo, iluminando outras relações nas quais os lugares primordiais, ou sagrados, são protagonistas.