El propósito de este artículo es discutir la relación de la juventud brasileña con el tema de las políticas públicas y las modalidades de contestación que experimentaron en un período reciente. La investigación que respalda este análisis incluye una encuesta sobre la diversidad socioeconómica y demográfica de la juventud brasileña y una reflexión sobre las muchas formas de ser joven en el Brasil contemporáneo. Enumeramos las formas de movilizar a la juventud brasileña en el siglo XXI, que ocurren a través de procesos de democracia participativa. Finalmente, discutimos cómo está estructurado el subsistema de políticas públicas para los jóvenes en nuestro país. Los resultados presentados indican que la juventud brasileña es heterogénea, fue reconocida tardíamente como un sujeto de derecho por el estado brasileño y que sus formas de participación política se producen a través de la demostración callejera, sin fuertes lazos con instituciones tradicionales, partidos políticos, movimientos estudiantiles o movimientos sociales. La metodología adoptada incluyó una encuesta bibliográfica sobre cómo se define la juventud brasileña, la arquitectura de las políticas públicas dirigidas a este grupo y el cuadro de participación de la juventud en espacios como la conferencia nacional de la juventud. Uno de los resultados encontrados es que el reconocimiento de los jóvenes como sujetos de derechos, en Brasil, es tardío, tiene como hito la promulgación del Estatuto de la Juventud en 2013 y la relación con los movimientos juvenilles de oposición en ese mismo año, más allá las demandas presentadas en diferentes espacios de participación que condujo a la creación del Consejo Nacional de la Juventud y la celebración de tres importantes conferencias nacionales de la juventud.
This article aims to discuss the relationship of Brazilian youth with the theme of public policies and the forms of contestation they experienced in recent times. The research that supports this analysis includes a survey of the socioeconomic and demographic diversity of Brazilian youth and a reflection on the many ways of being young in contemporary Brazil. We list the ways of mobilizing Brazilian youth in the 21st century, which occur through participatory democracy processes. Finally, we discuss how the public policy subsystem for young people in our country is structured. The results presented indicate that the Brazilian youth is heterogeneous, that they were belatedly recognized as a subject of law by the Brazilian state and that their forms of political participation occur through street protest, without strong ties to traditional institutions, political parties, student movements or movements social. The methodology adopted included a bibliographic survey on the way in which Brazilian youth is conceptualized, the architecture of public policies aimed at this group and the panorama of youth participation in spaces such as the national youth conference. One of the results found is that the recognition of young people as subjects of rights, in Brazil, were late and has as a landmark the promulgation of the Youth Statute in 2013 and is related to the youth's protest movements in that same year and to the demands presented by in different spaces of participation that led to the creation of the National Youth Council and to the holding of three important National Youth Conferences.
Este artigo tem por objetivo discutir a relação da juventude brasileira com o tema das políticas públicas e as modalidades de contestação por ela experimentadas em período recente. A pesquisa que dá suporte a essa análise conta com levantamento da diversidade socioeconômica e demográfica deste grupo e reflete sobre as muitas maneiras de ser jovem no Brasil contemporneo. Elencamos as formas de mobilização juvenis no século XXI, que ocorrem por meio de processos da democracia participativa. Por fim, abordamos como se estrutura o subsistema das políticas públicas destinadas aos jovens no Brasil. Os resultados apresentados indicam que a juventude brasileira é heterogênea, foi tardiamente reconhecida como sujeito de direito pelo estado brasileiro e que suas formas de participação política ocorrem pela contestação de rua, sem fortes vínculos com as instituições tradicionais, partidos políticos, movimento estudantil ou movimentos sociais. A metodologia adotada incluiu levantamento bibliográfico sobre como se conceitua a juventude brasileira, a arquitetura das políticas públicas voltadas a esse grupo e o quadro da participação dos jovens em espaços como a conferência nacional da juventude. Um dos resultados encontrados é que o reconhecimento dos jovens como sujeitos de direitos, no Brasil, é tardio, tem como marco a promulgação do Estatuto da Juventude em 2013 e relação com os movimentos contestatórios ocorridos neste mesmo ano. Além da conexão com as demandas apresentadas em diferentes espaços de participação que conduziram à criação do Conselho Nacional de Juventude e à realização de três importantes Conferências Nacionais da Juventude.