The distribution of two morphological forms of Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva) (Diptera: Psychodidae)

Abstract

The males of the sandfly Lutzomyia longipalpis occur in two forms, one which bears a single pair of pale spots on tergite 4 and another in which an additional pair of spots characterizes tergite 3. Almost complete reproductive isolation between sumpatric populations of the two forms and between allopatric populations of the one-spot form has been reported (Ward et al., 1983). Micromorphological differences in cuticular structures on the spots have also been observed and may be sites of pheromone release (Lane & Ward, 1984). Detais of the known distribution of the two are based on the examination of new specimens captured in Brazil during 1982, as well as museum collections and specimens from other laboratories. Males with a single pair of pale spots have been found from Mexico to southern Brazil, whilst the two-spot form is found only from the state of Maranhão in North Brazil to Minas Gerais and the border with Paraguay. In the eastern area of Brazil the two forms occur sympatrically in some locations and separately in others.

Translated abstract

Os machos do flebótomo Lutzomyia longipalpis apresentam-se sob duas formas, uma que possui um par de manchas claras apenas no tergito 4, enquanto a outra distingue-se por possuir um par adicional de manchas claras no tergito 3. Isolamento reprodutivo foi observado entre populações simpátricas com as duas formas e também entre populações alopátricas da forma com um só par de manchas (Ward et al., 1983). Foram também constatadas diferenças micromorfológicas em estruturas vuticulares nas manchas, que talvez sejam locias de liberação de ferormônios (Lane & Ward, 1984). Machos com um único par de manchas claras são encontrados desde o México até o sul do Brasil, enquanto a forma com duas manchas é achada somente no Maranhão, no norte do Brasil, até Minas Gerais e a fronteira do Brasil com o Paraguai, ao sul. No leste do Brasil as duas formas são simpátricas em algumas localidades e alopátricas em outras. São apresentados detalhes da distribuição conhecida das duas formas baseados na observação de espécimens capturados no Brasil em 1982, ou vistos em coleções de museus ou recebidos de outros laboratórios.