32
views
0
recommends
+1 Recommend
2 collections
    0
    shares
      • Record: found
      • Abstract: found
      • Article: found
      Is Open Access

      Adequacy of Antenatal Care during the COVID-19 Pandemic: Observational Study with Postpartum Women Translated title: Adequação da assistência pré-natal durante a pandemia de covid-19: Estudo observacional com puérperas

      research-article

      Read this article at

      ScienceOpenPublisherPMC
      Bookmark
          There is no author summary for this article yet. Authors can add summaries to their articles on ScienceOpen to make them more accessible to a non-specialist audience.

          Abstract

          Objective  The present study aimed to evaluate the antenatal care adequacy for women who gave birth at the University Hospital of Santa Catarina in Florianopolis (Brazil) during the COVID-19 pandemic, and to evaluate the association of adequacy with sociodemographic, clinical, and access characteristics.

          Methods  Data were collected between October and December 2020, including 254 patients who delivered in the University Hospital from Federal University of Santa Catarina and answered our questionnaires. Additional data were obtained from patients' antenatal booklets. Antenatal care was classified as adequate, intermediate, or inadequate according to the number of appointments, gestational age at the beginning of follow-up, and tests results. We carried out a descriptive statistical analysis and a bivariate/with odds ratio analysis on maternal sociodemographic, clinical and health access variables that were compared with antenatal adequacy.

          Results  Antenatal care was considered adequate in 35.8% of cases, intermediate in 46.8%, and inadequate in 17.4%. The following maternal variables were associated with inadequate prenatal care (intermediate or inadequate prenatal care): having black or brown skin colour, having two or more children, being of foreign nationality, not being fluent in Portuguese, and using illicit drugs during pregnancy; the clinical variables were more than 6 weeks between appointments, and not attending high-risk antenatal care; as for access, the variables were difficulties in attending or scheduling appointments, and attending virtual appointments only.

          Conclusion  In a sample of pregnant women from a teaching hospital in Florianópolis during the COVID-19 pandemic, antenatal care was considered adequate in 35.8%, intermediate in 46.8%, and inadequate in 17.4% of cases.

          Resumo

          Objetivo  O objetivo deste estudo foi avaliar a adequabilidade do pré-natal de puérperas atendidas no hospital universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, durante a pandemia de COVID-19 e avaliar a associação de características sociodemográficas, clínicas e de acesso com essa adequabilidade.

          Métodos  Este estudo foi realizado de outubro a dezembro de 2020, com 254 puérperas que tiveram seus partos no hospital universitário. Os dados foram obtidos a partir de questionários respondidos pelas pacientes e dos seus cartões de pré-natal e prontuários para obter demais dados clínicos. O pré-natal foi classificado como adequado, intermediário ou inadequado segundo o número de consultas, idade gestacional ao início do pré-natal, e realização de exames. Inicialmente, se realizou uma análise estatística descritiva e, após, bivariada/com razão de chance quanto às variáveis maternas sociodemográficas, clínicas, e de acesso a saúde comparados com adequabilidade do pré-natal.

          Resultados  O pré-natal foi considerado adequado em 35,8%, intermediário em 46,8% e inadequado em 17,4% dos casos. Estiveram associados a uma assistência pré-natal não-adequada (pré-natal intermediário ou inadequado) as seguintes variáveis maternas: cor de pele preta, parda, ou indígena, ter dois ou mais filhos, ser de nacionalidade estrangeira, não possuir fluência em português, uso de drogas ilícitas durante a gestação; as variáveis clinicas foram: lacuna de mais de 6 semanas entre consultas e não ser atendida em pré-natal de alto risco; quanto a acesso, as variáveis foram: dificuldade de ir e de agendar as consultas e ter tido consultas virtuais.

          Conclusão  Em uma amostra de gestantes de um hospital universitário de Florianópolis durante a pandemia do Covid-19, a assistência pré-natal foi considerada adequada em 35,8%, intermediária em 46,8%, e inadequada em 17,4% dos casos.

          Related collections

          Most cited references38

          • Record: found
          • Abstract: found
          • Article: found
          Is Open Access

          Assistência pré-natal no Brasil

          O estudo tem por objetivo analisar a assistência pré-natal oferecida às gestantes usuárias de serviços de saúde públicos e/ou privados utilizando dados da pesquisa Nascer no Brasil, realizada em 2011 e 2012. As informações foram obtidas por meio de entrevista com a puérpera durante a internação hospitalar e dados do cartão de pré- natal. Os resultados mostram cobertura elevada da assistência pré-natal (98,7%) tendo 75,8% das mulheres iniciado o pré-natal antes da 16a semana gestacional e 73,1% compareceram a seis ou mais consultas. O pré-natal foi realizado, sobretudo, em unidades básicas (89,6%), públicas (74,6%), pelo mesmo profissional (88,4%), em sua maioria médicos (75,6%), e 96% receberam o cartão de pré-natal. Um quarto das gestantes foi considerado de risco. Do total das entrevistadas, apenas 58,7% foram orientadas sobre a maternidade de referência, e 16,2% procuraram mais de um serviço para a admissão para o parto. Desafios persistem para a melhoria da qualidade dessa assistência, com a realização de procedimentos efetivos para a redução de desfechos desfavoráveis.
            Bookmark
            • Record: found
            • Abstract: found
            • Article: not found

            Telehealth for High-Risk Pregnancies in the Setting of the COVID-19 Pandemic

            As New York City became an international epicenter of the novel coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic, telehealth was rapidly integrated into prenatal care at Columbia University Irving Medical Center, an academic hospital system in Manhattan. Goals of implementation were to consolidate in-person prenatal screening, surveillance, and examinations into fewer in-person visits while maintaining patient access to ongoing antenatal care and subspecialty consultations via telehealth virtual visits. The rationale for this change was to minimize patient travel and thus risk for COVID-19 exposure. Because a large portion of obstetric patients had underlying medical or fetal conditions placing them at increased risk for adverse outcomes, prenatal care telehealth regimens were tailored for increased surveillance and/or counseling. Based on the incorporation of telehealth into prenatal care for high-risk patients, specific recommendations are made for the following conditions, clinical scenarios, and services: (1) hypertensive disorders of pregnancy including preeclampsia, gestational hypertension, and chronic hypertension; (2) pregestational and gestational diabetes mellitus; (3) maternal cardiovascular disease; (4) maternal neurologic conditions; (5) history of preterm birth and poor obstetrical history including prior stillbirth; (6) fetal conditions such as intrauterine growth restriction, congenital anomalies, and multiple gestations including monochorionic placentation; (7) genetic counseling; (8) mental health services; (9) obstetric anesthesia consultations; and (10) postpartum care. While telehealth virtual visits do not fully replace in-person encounters during prenatal care, they do offer a means of reducing potential patient and provider exposure to COVID-19 while providing consolidated in-person testing and services. Key Points Telehealth for prenatal care is feasible. Telehealth may reduce coronavirus exposure during prenatal care. Telehealth should be tailored for high risk prenatal patients.
              Bookmark
              • Record: found
              • Abstract: found
              • Article: found
              Is Open Access

              Qualidade da atenção pré-natal na rede básica de saúde do Brasil: indicadores e desigualdades sociais

              O objetivo foi descrever indicadores de qualidade da atenção pré-natal no Brasil no âmbito do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ-AB). Foram analisados número de consultas, situação vacinal, prescrição de sulfato ferroso, exame físico, orientações e exames complementares, com base no que se construiu como um indicador sintético de qualidade. Os dados foram coletados em 2012/2013 por meio de entrevistas realizadas por Avaliadores Externos do PMAQ-AB às 6.125 usuárias que fizeram seu último pré-natal nas unidades de saúde da família. Durante o pré-natal, 89% fizeram seis ou mais consultas, mais de 95% atualizaram a vacina antitetânica e receberam prescrição de sulfato ferroso, 24% referiram ter recebido todos os procedimentos de exame físico, 60% receberam todas as orientações e 69% realizaram todos os exames complementares. Apenas 15% das entrevistadas receberam atenção pré-natal adequada, considerando-se todas as ações preconizadas, sendo significativamente maior a proporção de completude da atenção em gestantes com mais idade, de maior renda, na Região Sudeste, nos municípios com mais de 300 mil habitantes e com IDH no quartil superior. Persistem desigualdades sociais e individuais que podem ser objeto de ações de qualificação dos processos de trabalho das equipes.
                Bookmark

                Author and article information

                Journal
                Rev Bras Ginecol Obstet
                Rev Bras Ginecol Obstet
                10.1055/s-00030576
                RBGO Gynecology & Obstetrics
                Thieme Revinter Publicações Ltda. (Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil )
                0100-7203
                1806-9339
                17 February 2022
                April 2022
                1 February 2022
                : 44
                : 4
                : 398-408
                Affiliations
                [1 ]Divisão de Saúde da Mulher, Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, Florianópolis, SC, Brazil
                [2 ]Departamento de ginecologia e obstetrícia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brazil
                [3 ]Programa de residência médica em ginecologia e obstetrícia, Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, São José, SC, Brazil
                [4 ]Departamento de medicina, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brazil
                Author notes
                Address for correspondence Roxana Knobel, PhD Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Bloco pedagógico, 2° andar, Hospital Universitário, Rua Professora Maria Flora Pausewang, s/n°, 88036-800, Campus Universitário Trindade, Florianópolis, SCBrazil rknobel@ 123456gmail.com
                Author information
                http://orcid.org/0000-0003-2959-2129
                http://orcid.org/0000-0001-9180-4685
                http://orcid.org/0000-0002-5293-2366
                http://orcid.org/0000-0003-3828-2739
                http://orcid.org/0000-0003-0196-4488
                http://orcid.org/0000-0002-5590-108X
                Article
                210203
                10.1055/s-0041-1741450
                9948289
                35176779
                f648378f-fb9f-4a25-a8c7-77d5699443d8
                Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution License, permitting unrestricted use, distribution, and reproduction so long as the original work is properly cited. ( https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ )

                This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.

                History
                : 02 June 2021
                : 01 October 2021
                Categories
                Original Article
                Covid-19

                prenatal care,primary health care,access to health services,covid-19,cuidado pré-natal,atenção primária à saúde,acesso aos serviços de saúde

                Comments

                Comment on this article

                scite_
                0
                0
                0
                0
                Smart Citations
                0
                0
                0
                0
                Citing PublicationsSupportingMentioningContrasting
                View Citations

                See how this article has been cited at scite.ai

                scite shows how a scientific paper has been cited by providing the context of the citation, a classification describing whether it supports, mentions, or contrasts the cited claim, and a label indicating in which section the citation was made.

                Similar content270

                Cited by8

                Most referenced authors401