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      Urban violence is the biggest cause of fatal work-related accidents in Brazil Translated title: A violência urbana é a maior causa de acidente de trabalho fatal no Brasil

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          ABSTRACT

          OBJECTIVE

          To quantify the occurrence of deaths directly associated with urban violence among fatal work-related accidents.

          METHODS

          Verbal autopsies were performed with the relatives and coworkers of residents of Campinas, state of São Paulo, Brazil, who died from external causes in 2015. We have also analyzed police reports and reports of the Legal Medical Institute related to these deaths.

          RESULTS

          We have identified 82 fatal work-related accidents in Campinas in 2015, of which 25 were murders, 35 were traffic accidents not directly related to work activities, and three were suicides at work. The proportional mortality rate for homicides, traffic accidents, and suicides among fatal work-related accidents was estimated at 30.5%, 42.7%, and 3.7%, respectively.

          CONCLUSIONS

          Urban violence accounted for three-fourths of the fatal work-related accidents recorded in the period studied.

          RESUMO

          OBJETIVO

          Este estudo visou quantificar a ocorrência de mortes diretamente associadas à violência urbana dentre os acidentes de trabalho fatais.

          MÉTODOS

          Foram realizadas autópsias verbais com familiares e colegas de trabalho de moradores de Campinas, SP, falecidos por causas externas no ano 2015. Também foram analisados boletins de ocorrência e laudos do Instituto Médio Legal relativos a essas mortes.

          RESULTADOS

          Foram identificados 82 acidentes de trabalho fatais em Campinas em 2015, dos quais 25 foram assassinatos, 35 foram acidentes de trânsito não diretamente decorrentes de atividades laborais e três foram suicídios no trabalho. A mortalidade proporcional por homicídios, acidentes de trânsito e suicídios entre os acidentes de trabalho fatais foi estimada em 30,5%, 42,7% e 3,7%, respectivamente.

          CONCLUSÕES

          A violência urbana foi responsável por 3/4 dos acidentes de trabalho fatais contabilizados no período estudado.

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          Análise epidemiológica do suicídio no Brasil entre 1980 e 2006

          OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi realizar uma análise epidemiológica dos índices de suicídio registrados entre 1980 e 2006 nas regiões e capitais estaduais. MÉTODO: Dados referentes à taxa de mortalidade devido ao suicídio foram coletados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. RESULTADOS: Entre 1980 e 2006, foi registrado um total de 158.952 casos de suicídio, excluindo-se os casos nos quais os indivíduos tinham menos de 10 anos de idade (n = 68). No período estudado, o índice total de suicídio cresceu de 4,4 para 5,7 mortes por 100.000 habitantes (29,5%). Os índices médios mais altos foram registrados nas regiões Sul (9,3) e Centro-Oeste (6,1). Os homens são os que têm a maior probabilidade de cometer suicídio. Os índices mais altos de suicídio foram registrados na faixa etária de 70 anos ou mais, enquanto que os maiores aumentos aconteceram na faixa etária dos 20 aos 59 anos. As principais características sociodemográficas das pessoas que cometeram suicídio durante o período estudado foram baixo nível educacional e estado civil solteiro. Os métodos mais comuns de suicídio foram por enforcamento, armas de fogo e envenenamento. CONCLUSÃO: Embora o índice brasileiro tenha crescido 29,5% em 26 anos, o índice nacional ainda é considerado baixo se comparado aos índices de suicídio mundiais (média de 4,9 por 100.000 habitantes). Os índices de suicídio nas regiões brasileiras variam muito, ou seja, estão entre 2,7 e 9,3.
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            Acidentes de trabalho no Brasil entre 1994 e 2004: uma revisão

            Neste estudo sintetizam-se achados epidemiológicos sobre acidentes de trabalho fatais e não-fatais para populações brasileiras, entre 1994 e 2004, período pós II Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador. Os estudos foram identificados em pesquisa nas bases Scielo e Medline, limitando-se a trabalhos completos disponíveis. Verificou-se que embora o coeficiente de mortalidade por acidentes de trabalho seja elevado, entre 1990 e 2003 caiu 56,5%. Todavia, a letalidade aumentou (0,18% em 1970 para 1,07%) até 1999, quando passou a declinar (0,70% em 2003). A incidência cumulativa anual de acidentes de trabalho não-fatais também vem reduzindo, mas discretamente, em especial, para os menos graves. Não houve alteração para os acidentes incapacitantes. Pesquisas populacionais mostram que a incidência cumulativa anual varia entre 3% e 6%. Trabalhadores rurais têm o dobro do risco do que os de área urbana. A construção civil, indústria da celulose, serviços domésticos estão entre os grupos de maior risco para acidentes não-fatais. A subnotificação de óbitos se concentrou entre 70% e 90%. Indica-se a necessidade de uma redefinição das políticas de proteção ao trabalhador tomando como base o conhecimento produzido sobre este evitável problema de saúde.
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              Acidentes de trabalho: custos previdenciários e dias de trabalho perdidos

              OBJETIVO: Estimar a contribuição de benefícios concedidos por acidentes de trabalho dentre o total de benefícios relacionados com a saúde da Previdência Social, focalizando os custos conforme o tipo de benefício, e o impacto sobre a produtividade relativa a dias perdidos de trabalho. MÉTODOS: Utilizam-se registros dos despachos de benefícios do Sistema Único de Benefícios do Instituto Nacional de Seguridade Social da Bahia, em 2000. Acidentes de trabalho foram definidos com o diagnóstico clínico para Causas Externas, Lesões e Envenenamentos (SS-00 a T99) da Classificação Internacional de Doenças 10ª Revisão, e o tipo de benefício que distingue problemas de saúde ocupacionais e não ocupacionais. RESULTADOS: Foram estudados 31.096 benefícios concedidos por doenças ou agravos à saúde, dos quais 2.857 (7,3%) eram devidos a acidentes de trabalho. Maiores proporções foram estimadas entre os trabalhadores da indústria da transformação e construção/eletricidade/gás, 18% do total dos benefícios. Os custos com os benefícios para acidentes de trabalho foram estimados em R$8,5 milhões, com aproximadamente meio milhão de dias perdidos de trabalho no ano. CONCLUSÕES: Apesar do conhecimento de que esses dados são sub-enumerados, e restritos aos trabalhadores que conseguiram receber benefícios relacionados com a saúde, os achados revelam o grande impacto sobre a produtividade e o orçamento do Instituto Nacional de Previdência Social de agravos reconhecidos como evitáveis, reforçando a necessidade de sua prevenção.
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                Journal
                Rev Saude Publica
                Rev Saude Publica
                rsp
                Revista de Saúde Pública
                Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
                0034-8910
                1518-8787
                4 December 2017
                2017
                : 51
                : 123
                Affiliations
                [I ]Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. Campinas, SP, Brasil
                [II ]Universidade Federal da Grande Dourados. Faculdade de Ciências da Saúde. Curso de Nutrição. Dourados, MS, Brasil
                [III ]Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
                [IV ]Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Campinas, SP, Brasil
                [V ]Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria. Campinas, SP, Brasil
                Author notes
                Correspondence: Ana Cláudia Alves Martins Departamento de Saúde Coletiva - Unicamp Rua Tessália Vieira de Camargo, 126 13083-887 Campinas, SP, Brazil E-mail: claudiarede@ 123456gmail.com

                Authors' Contribution: Design and planning of the study: RC. Collection, analysis, and interpretation of the data: RC, VGL, EAH, ACAM, LFT. Preparation of the study: RC, VGL, EAH, LFT. Approval of the final version: RC, VGL, EAH, ACAM, LFT. Public responsibility for the content of the article: RC, VGL, EAH, ACAM, LFT.

                Conflict of Interest: The authors declare no conflict of interest.

                Article
                00306
                10.11606/S1518-8787.2017051000296
                5718101
                29236880
                ef6dfb82-40f7-42f3-aea2-57b9ae3ca136

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                History
                : 30 September 2016
                : 23 January 2017
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