Abstract The continuous examination of the formation and development of the social sciences is part of the intellectual tradition of Brazilian anthropology. The inaugural landmark in the institutionalization of anthropological science in the country is usually taken to be the advent of higher education courses in social sciences in the 1930s. This article looks to contribute to the debate on the history of Brazilian anthropology by analysing the creation and functioning of the Institute of Anthropology at the Federal University of Santa Catarina in the 1960s. This analysis seeks to problematize the idea that the anthropology produced far from the major centres was ‘provincial,’ demonstrating the dynamics assumed in this context in the academic training and the research produced at this institute.
Resumo O exame contínuo da formação e desenvolvimento das ciências sociais faz parte da tradição intelectual da antropologia brasileira, que recorrentemente toma como marco inaugural do processo de institucionalização da ciência antropológica o advento dos cursos superiores de ciências sociais na década de 1930. O presente trabalho visa contribuir para o debate acerca da história da antropologia brasileira, analisando a criação e o funcionamento do Instituto de Antropologia na Universidade Federal de Santa Catarina na década de 1960. Através desta análise busca-se problematizar a ideia de que a antropologia produzida longe dos grandes centros seria “provinciana”, demonstrando a dinâmica assumida neste contexto em termos de formação acadêmica e produção de pesquisas neste Instituto.