Greenhouse and field assessment of rhizobacteria to control guava decline Translated title: Avaliação de rizobactérias em casa de vegetação e em campo visando ao controle do declínio da goiabeira

Abstract

In an effort to devise a biological strategy to control guava decline, 120 rhizobacteria isolates were obtained from symptomless guava trees located in Meloidogyne enterolobii-infested orchards. Of those isolates, 44 were assessed for their potential to reduce nematode's reproduction: for each isolate, six guava stem cuttings were embedded for eight hours with bacterial suspension and transplanted. Upon development of the roots, the plants were inoculated with 2000 nematode eggs and allowed to grow for four months under greenhouse. Seedlings embedded with water, inoculated or not with the nematode, served as controls. All treatments were equivalent in the five variables that assessed plant development. Several rhizobacteria reduced (p<0.05) the final nematode population (Fp), Fp/gram of root and reproduction factor, although not to satisfactory levels. Subsequently, a two-year experiment was set up in a guava orchard affected by guava decline, in which three of the most effective rhizobacterial isolates were compared with the biological products Nemat® and Nemaplus® for their ability to reduce variables related to nematode parasitism and increase guava productivity. Seven bimonthly applications of these treatments under the tree canopy were unable to reduce nematode parasitism and increase productivity. The decline and death of some plants forced the experiment to be stopped after the first harvest. In conclusion, rhizobacteria applications seem unable to reduce the parasitism of M. enterolobii on guava plants, and even less to reduce the extensive root decay or alleviate the physiological stress suffered by trees affected by guava decline.

Translated abstract

Buscando o controle biológico do declínio da goiabeira, foram obtidos 120 isolados de rizobactérias de goiabeiras assintomáticas, localizadas em pomares infestados por M. enterolobii. Dos 120 isolados, 44 foram avaliados em seu potencial para reduzir o nível populacional do nematoide. Para cada isolado, seis estacas vegetativas de goiabeira foram embebidas com suspensão bacteriana por 8 horas e transplantadas para sacolas de 5 L. Após o desenvolvimento das raízes, as mudas foram submetidas à inoculação com 2.000 ovos de M. enterolobii e mantidas por quatro meses em casa de vegetação. Mudas submetidas à inoculação com água, com ou sem M. enterolobii, serviram como controles. Os 46 tratamentos foram equivalentes nas cinco variáveis que avaliaram o desenvolvimento das plantas. Várias rizobactérias reduziram (p<0,05) a população final do nematoide (PF), PF/g de raiz e fator de reprodução, embora em níveis insatisfatórios. Posteriormente, um experimento bianual foi estabelecido em um pomar afetado pelo declínio da goiabeira, no qual três rizobactérias foram comparadas com os produtos biológicos Nemat® e Nemaplus® em sua capacidade de reduzir o parasitismo pelo nematoide e aumentar a produtividade da goiabeira. Sete aplicações bimensais desses tratamentos não reduziram o parasitismo pelo nematoide e não houve aumento de produtividade. A morte de algumas plantas levou à finalização antecipada do experimento após a primeira colheita. Em conclusão, aplicações de rizobactérias parecem incapazes de diminuir o parasitismo por M. enterolobii, e menos ainda reduzir a extensa necrose radicular e o estresse fisiológico ocorrido nas árvores afetadas pelo declínio de goiabeira.