A partir do estudo de um processo crime em São Paulo, na década de 1940, este artigo pretende sugerir algumas indicações para uma história social da população pobre sob o Estado Novo. Seu objetivo essencial é perceber como, através das relações entre os empregados domésticos e as famílias de seus patrões e de ambos com o poder público, vai se criando uma noção de cidadania que cada vez mais restringe a ação dos trabalhadores. E, por outro lado, como estes mesmos trabalhadores interpretaram e vivenciaram essas restrições.
From a study of a crime process in São Paulo, at the 1940 decade, this article pretends to suggest some indications for one social history of the poor population under the "New State". It's essencial objective is to understand how through its relationship betweeen servants and its employers familys of both with the public power, it is going to criate one notion of citizenship that each time limits the worker's action and, on the other side like this same workers interpreted and lived this restrictions.