Resumen Introducción: La situación vulnerable que enfrenta el migrante, trae consigo cambios emocionales que pueden facilitar o dificultar su adaptación a conductas de riesgo, la autoestima puede ser relevante en las conductas sexuales que presenta el migrante. Objetivo: Analizar la evidencia científica sobre la relación de la autoestima y la conducta sexual de riesgo para VIH en migrantes. Metodología: Se realizó una revisión sistemática basada en las recomendaciones del protocolo PRISMA. La búsqueda de literatura se realizó en las bases de datos electrónicas, Pubmed, Ebscohost, Scopus, Web of Science y SciELO Citation Index. Para la estrategia de búsqueda se establecieron los DeCS y MeSH, se validó la calidad de la literatura. Resultados: Se destaca que la relación de la autoestima con las conductas sexuales no es consistente, mayor autoestima predice las relaciones sexuales de riesgo (menor probabilidad de usar condones β = -40, p <.01), se presenta asociación de menor autoestima con una mayor probabilidad de sexo y desprotección con una pareja casual (OR = 1.82). Conclusiones: Existe inconsistencia en la evidencia acerca de si la autoestima es un factor protector o de riesgo para la conducta sexual del migrante. Sin embargo, los estudios analizados no destacan las conductas sexuales de riesgo para VIH, por ello se propone que se continúe abordando principalmente esta población que se encuentra en constante cambio y que múltiples factores influyen en su toma de decisiones y cambios de comportamiento.
Abstrato Introdução: A situação vulnerável que o migrante enfrenta traz mudanças emocionais que podem facilitar ou dificultar sua adaptação a comportamentos de risco; a autoestima pode ser relevante nos comportamentos sexuais que o migrante apresenta. Objetivo: Analisar as evidências científicas sobre a relação entre auto-estima e comportamento sexual de risco para o HIV em migrantes. Método: Uma revisão sistemática foi realizada com base nas recomendações do protocolo PRISMA. A pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados eletrônicas Pubmed, Ebscohost, Scopus, Web of Science e SciELO Citation Index. DeCS e MeSH foram estabelecidos para a estratégia de busca, validando a qualidade da literatura. Resultados: Destaca-se que a relação de auto-estima com comportamentos sexuais não é consistente, maior auto-estima prevê relações sexuais de risco (menor probabilidade de usar preservativo β = -40, p <0,01), associação de menor auto-estima com maior probabilidade de sexo e falta de proteção com um parceiro casual (OR = 1,82). Conclusões: Há inconsistência nas evidências sobre se a auto-estima é um fator protetor ou de risco para o comportamento sexual do migrante. No entanto, os estudos analisados não destacam comportamentos sexuais de risco para o HIV; portanto, propõe-se que essa população continue sendo abordada, que está em constante mudança e que múltiplos fatores influenciam sua tomada de decisão e mudanças comportamentais.
Abstract Introduction: The situation of vulnerability faced by the migrant brings with it emotional changes that can facilitate or hinder their adaptation to risky behaviors; self-esteem can be relevant in the sexual behaviors presented by the migrant. Objective: To analyze scientific evidence on the relationship between self-esteem and risky sexual behavior for HIV in migrants. Methodology: A systematic review was carried out based on the recommendations of the PRISMA protocol. The literature search was performed in the following electronic databases: Pubmed, Ebscohost, Scopus, Web of Science and SciELO Citation Index. For the search strategy, the DeCS/MeSH descriptors were established and the quality of the literature was validated. Results: The relationship between self-esteem and sexual behaviors is not consistent, higher self-esteem predicts risky sexual relations (lower probability of using condoms) (β = -40, p <.01), and there is an association between lower self-esteem and a higher probability of sex and unsafe sex with a casual partner (OR = 1.82). Conclusions: There is inconsistency in the evidence about whether self-esteem is a protective or risk factor for migrants' sexual behavior. However, the studies analyzed do not highlight risky sexual behaviors for contracting HIV; therefore, it is proposed that we continue to address the issue, especially in the migrant population, which is in constant change and with multiple factors that influence their decision making and behavioral changes.