It has been suggested that cystatin C levels are modified by obesity and inflammation. Furthermore, cystatin C has been associated with cardiovascular events and mortality outcomes.
To study the association of cystatin C with the metabolic profile and cardiovascular disease of peritoneal dialysis patients.
Data collected included clinical, laboratorial, and multifrequency bioimpedance assessment of 52 stable peritoneal dialysis patients. Minimal residual renal function was defined as > 2mL/min/1.73m 2.
Serum cystatin C was not significantly associated with peritoneal or urinary cystatin C excretion. Negative correlation of cystatin C with normalized protein catabolic rate (rho -0.33, p = 0.02) and a trend towards positive correlation with relative body fat (rho 0.27, p = 0.05) were not independent from residual renal function. Cystatin C was not significantly associated with cardiovascular disease ( p = 0.28), nor with glycated hemoglobin ( p = 0.19) or c-reactive protein ( p = 0.56). In the multivariate model, both age and diabetes were the strongest predictors of cardiovascular disease (odds ratio 1.09, p = 0.029 and odds ratio 29.95, p = 0.016, respectively), while relative body fat was negatively associated with cardiovascular disease ( p = 0.038); neither cystatin C ( p = 0.096) nor minimal residual renal function ( p = 0.756) reached a significant association with cardiovascular disease.
Tem sido sugerido que os níveis de cistatina C são modificados pela obesidade e inflamação. Além disso, a cistatina C tem sido associada a eventos cardiovasculares e desfechos de mortalidade.
Estudar a associação da cistatina C com o perfil metabólico e doença cardiovascular de pacientes em diálise peritoneal.
Os dados coletados incluíram avaliação clínica, laboratorial e de bioimpedância múltipla de 52 pacientes estáveis em diálise peritoneal. A função renal residual mínima foi definida como > 2mL/min/1,73m 2.
A cistatina C sérica não esteve significativamente associada à excreção peritoneal ou urinária. A correlação negativa da cistatina C com a taxa catabólica protéica normalizada (rho -0,33, p = 0,02) e uma tendência de correlação positiva com a gordura corporal relativa (rho 0,27, p = 0,05) não foram independentes da função renal residual. A cistatina C não se associou significativamente à doença cardiovascular ( p = 0,28), nem com hemoglobina glicada ( p = 0,19) ou proteína C reativa ( p = 0,56). No modelo multivariado, idade e diabetes foram os mais fortes preditores de doença cardiovascular (razões de probabilidade 1,09, p = 0,029 e 29,95, p = 0,016, respectivamente) enquanto a gordura corporal relativa se associou negativamente à doença cardiovascular ( p = 0,038). A cistatina C não se associou significativamente com doença cardiovascular ( p = 0,096), tampouco a função residual mínima ( p = 0,756).