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      Resposta de diferentes populações de Digitaria insularis ao herbicida glyphosate Translated title: Response of different Digitaria insularis populations to glyphosate

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          Abstract

          Objetivou-se com estse trabalho avaliar o controle químico de diferentes populações de capim-amargoso (Digitaria insularis) pelo herbicida glyphosate por meio de curva de dose-resposta, além de propor tratamentos alternativos para as populações mais tolerantes. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 5 x 9. As sementes de capim-amargoso foram coletadas em cinco locais: área de produção de grãos da Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção da UNESP, Jaboticabal (SP); área de produção comercial de grãos, localizada nos municípios de Campo Florido-MG e Rio Verde-GO; pomar de laranja, localizado no município de Matão (SP); e área não agrícola sem histórico da aplicação de glyphosate (Jaboticabal-SP). O glyphosate (0D, 1/4D, 1/2D, D, 2D, 4D e 8D, em que D é a dose recomendada de 1,5 kg ha-1 de equivalente ácido) e as suas associações [glyphosate + fluazifop-p-butil (1,5 + 0,25 kg ha-1) e glyphosate (1,5 kg ha-1) com sequencial de diuron + paraquat (0,20 + 0,40 kg ha-1 + 0,2% de surfatante)] foram pulverizados em plantas de sete a oito perfilhos e altura média de 20 cm. As populações de capim-amargoso de Campo Florido e Rio Verde foram consideradas suscetíveis; as de Jaboticabal e Matão, tolerantes; e a da área não agrícola, de sensibilidade intermediária. A associação de glyphosate ao fluazifop ou a sua aplicação com sequencial de diuron + paraquat foram eficazes no controle das populações mais tolerantes de capim-amargoso.

          Translated abstract

          The objective of this study was to evaluate the chemical control of different sourgrass (Digitaria insularis) populations by the herbicide glyphosate through dose-response curves, besides considering alternative treatments to control tolerant populations. A randomized block design was used with four replications, in a factorial scheme (5 x 9). Sourgrass seeds were colleted from five locations: a grain production area located at the educational, research and production farm of UNESP, Jaboticabal-SP; a grain production area located in the agricultural area of Campo Florido, MG, and Rio Verde, GO; citrus production area located in the agricultural area of Matão, SP, and an area without previous glyphosate application (Jaboticabal-SP). Glyphosate (0D, 1/4D, 1/2D, D, 2D, 4D and 8D, where D is the recommended rate of 1.5 kg ha-1 of acid equivalent) and its associations [glyphosate plus fluazifop-p-butyl (1.5 plus 0.25 kg ha-1) and glyphosate (1.5 kg ha-1) in sequence with diuron plus paraquat (0.20 plus 0.40 kg ha-1 plus 0.2% of surfactant)] were sprayed on the 7-8 tiller plants with average height of 20 cm. Campo Florido, MG and Rio Verde, GO sourgrass populations were considered susceptible; those of Jaboticabal-SP and Matão,SP were found to be tolerant and those from the nonagricultural area were considered of intermediate sensitivity. The association of glyphosate with fluazifop, or its application in sequence with diuron plus paraquat, were efficient in the control of sourgrass tolerant populations.

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          A Decade of Glyphosate-ResistantLoliumaround the World: Mechanisms, Genes, Fitness, and Agronomic Management

          Glyphosate resistance was first discovered in populations of rigid ryegrass in Australia in 1996. Since then, glyphosate resistance has been detected in additional populations of rigid ryegrass and Italian ryegrass in several other countries. Glyphosate-resistant rigid ryegrass and Italian ryegrass have been selected in situations where there is an overreliance on glyphosate to the exclusion of other weed control tactics. Two major mechanisms of glyphosate resistance have been discovered in these two species: a change in the pattern of glyphosate translocation such that glyphosate accumulates in the leaf tips of resistant plants instead of in the shoot meristem; and amino acid substitutions at Pro 106 within the target site, 5-enolpyruvylshikimate-3-phosphate synthase (EPSPS). There are also populations with both mechanisms. In the case of glyphosate resistance, the target site mutations tend to provide a lower level of resistance than does the altered translocation mechanism. Each of these resistance mechanisms is inherited as a single gene trait that is largely dominant. As these ryegrass species are obligate outcrossers, this ensures resistance alleles can move in both pollen and seed. Some glyphosate-resistant rigid ryegrass populations appear to have a significant fitness penalty associated with the resistance allele. Field surveys show that strategies vary in their ability to reduce the frequency of glyphosate resistance in populations and weed population size, with integrated strategies—including alternative weed management and controlling seed set of surviving plants—the most effective.
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            Caracterização anatômica de folha, colmo e rizoma de Digitaria insularis

            A anatomia da folha, de colmo e do rizoma de Digitaria insularis foi investigada, visando identificar características que possam estar relacionadas à sua tolerância ao glyphosate. Sementes e rizomas de plantas adultas foram coletadas em campo, em área de plantio direto, onde o herbicida glyphosate vem sendo utilizado repetidamente há vários anos. As plantas provenientes dessas sementes e desses rizomas foram cultivadas em vasos com capacidade de 3 L, contendo solo de textura média, em casa de vegetação. Quando as plantas atingiram o estádio fenológico de pré-florescimento, foram coletadas três folhas totalmente expandidas por planta, entre o terceiro e o quinto nó. Simultaneamente, coletaram-se fragmentos dos rizomas e os entrenós recobertos pelas bainhas das folhas amostradas. As amostras foram fixadas em FAA50 e estocadas em etanol, para obtenção de cortes histológicos e montagem das lâminas, conforme metodologia usual. Para obtenção do índice estomático e da densidade estomática nas superfícies da epiderme, amostras das folhas foram diafanizadas, conforme método utilizado usualmente. Verificou-se que plantas provenientes de rizomas apresentavam maior índice estomático e maior número de estômatos por mm², maior espessura na epiderme das faces adaxial e abaxial e maior espessura da lâmina foliar. Foi observada coloração intensa nos rizomas submetidos ao Lugol, indicando presença de grande quantidade de amido, independentemente da origem do material.
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              Análise de crescimento de Digitaria insularis

              Digitaria insularis é uma espécie perene, que se reproduz por sementes e rizomas, sendo de difícil controle após a primeira floração. Visando definir técnicas para o manejo integrado dessa espécie, o seu crescimento foi avaliado em casa de vegetação, em recipiente plástico contendo 0,003 m³ de solo. Avaliações de altura, área foliar e massa seca foram realizadas em 15 épocas, entre 14 e 112 dias após a emergência (DAE), em intervalos regulares de sete dias. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. As plantas foram fragmentadas em raiz + rizoma, colmo e folha. Posteriormente, determinou-se a área foliar e a massa seca das diferentes partes após secagem a 70 ºC em estufa com ventilação forçada, até massa constante. Os valores máximos de área foliar e a massa seca foram atingidos aos 98 e 105 DAE, respectivamente. As folhas apresentaram maior participação no acúmulo de massa seca total, seguida por raízes+rizomas, até os 105 DAE. O acúmulo de massa seca de Digitaria insularis foi lento até 45 DAE. A partir dessa época, verificou-se rápido acúmulo de massa seca nas raízes, o que pode ser atribuído à formação dos rizomas. Os valores da taxa de crescimento relativo (TCR) foram decrescentes com o tempo, devido à maior alocação de fotoassimilados para estruturas formadas com o desenvolvimento da planta. Digitaria insularis apresenta crescimento lento até 45 DAE, sendo este rápido a partir dos 45 até os 105 DAE, sugerindo a possibilidade de bom controle cultural dessa espécie por culturas que tenham crescimento inicial rápido, grande área foliar e que cubram rapidamente o solo.
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                Journal
                pd
                Planta Daninha
                Planta daninha
                Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (Viçosa, MG, Brazil )
                0100-8358
                1806-9681
                December 2010
                : 28
                : 4
                : 769-776
                Affiliations
                [02] SP orgnameUNESP orgdiv1Dep. de Fitossanidade
                [03] Jaboticabal SP orgnameSyngenta Proteção de Cultivos Ltda Brasil
                [01] Jaboticabal SP orgnameUniversidade Estadual Paulista orgdiv1Dep. de Fitossanidade Brasil correianm@ 123456fcav.unesp.br
                Article
                S0100-83582010000400009 S0100-8358(10)02800409
                10.1590/S0100-83582010000400009
                a149e31b-50fc-4cf7-baf3-853082281059

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

                History
                : 12 November 2010
                : 16 November 2009
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                Figures: 0, Tables: 0, Equations: 0, References: 18, Pages: 8
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