Resumo De suvenir de museu a mote de releituras, o universo da história da arte tem atendido a distintos propósitos extra-artísticos. Cineastas, designers e, em especial, profissionais da área da comunicação referenciam-no constantemente, levando para campanhas publicitárias, cartazes e identidades visuais, entre outros produtos, fragmentos e alusões a esse campo. O mesmo se verifica, com frequência, nas capas da revista Horizontes Antropológicos. A partir de uma reflexão acerca dos usos das imagens artísticas pela comunicação e tomando como escopo cinco edições do periódico, o artigo perscruta as obras adotadas, enfatizando aspectos como representação e simbologia, funções sociais e trajetória. Do diálogo sintético e temático entre arte e antropologia, proposto pelos editores, vai-se a um diálogo analítico, que explicita o valor histórico desse patrimônio, tendo como base o seu valor primordial, artístico. No alinhavo entre as obras e na abordagem das mesmas, ressalta-se a construção, pelos artistas, de suas próprias imagens, como agentes de transformação social.
Abstract From museum souvenirs to the focus of re-readings, the universe of art history has been used for different extra-artistic purposes. Constantly, filmmakers, designers and, in particular, professionals in the area of communication refer to it, taking fragments and allusions from this field to publicity campaigns, posters, visual identities, among others. This process can be frequently seen on the covers of Horizontes Antropológicos. Based on a reflection about the use of artistic images by the communication area and having as scope five specific issues of the magazine, this article investigates the artworks chosen, emphasizing some aspects such as representation and symbology, social function and trajectory. From a synthetic and thematic dialogue between art and anthropology, proposed by the editors of the magazine, an analytical dialogue emerges and justifies the historical value of this patrimony, taking into account its primordial value: the artistic one. From the artworks outline and approach, the construction by the artists of their own images can be emphasized, showing their role as social transformation agents.
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