Abdominal and cerebral angiostrongyliasis are two important infections produced by metastrongylid worms, the former occurring in Central and South America and the later in Asia and Pacific Islands. Drug treatment is a challenge since the worms and its evolving larvae live or migrate inside vessels and efficient killing of the parasites may produce more severe lesions. Larvicidal effect of certain drugs appears to be more easily accomplished but this outcome is not useful in abdominal angiostrongyliasis since clinical manifestations appear to result from sexual maturation of the worms. We review the drug trials in murine experimental models and conclude that most of them could not be considered good candidates for treatment of human infection, except for PF1022A, pyrantel and flubendazole.
Angiostrongilíase abdominal e cerebral são duas infecções importantes produzidas por metastrongilídeos, a primeira delas ocorrendo nas Américas Central e do Sul e a segunda, na Ásia e Ilhas do Pacífico. O tratamento é complicado pelo fato das larvas e vermes adultos viverem e migrarem dentro dos vasos sanguíneos, sendo que as lesões podem se agravar com a morte desses parasitos. Os efeitos larvicidas de determinadas drogas parecem ser mais eficazes, porém não são úteis no tratamento em angiostrongilíase abdominal, onde as manifestações clínicas podem resultar da maturidade sexual dos vermes. Este estudo faz uma revisão das drogas utilizadas para o tratamento de ambas as parasitoses, em modelos experimentais murinos, realizados antes e depois da maturação dos vermes. A maioria das drogas testadas não pode ainda ser considerada candidata a ensaios de tratamento em infecções humanas, com exceção do PF1022A, pirantel e flubendazol.