Search for authorsSearch for similar articles
33
views
0
recommends
+1 Recommend
1 collections
    0
    shares
      • Record: found
      • Abstract: found
      • Article: found
      Is Open Access

      Evidências advindas do consumo de medicamentos moduladores do apetite no Brasil: um estudo farmacoeconométrico Translated title: Evidence for the use of appetite suppressant drugs in Brazil: a pharmacoeconometric study

      research-article

      Read this article at

      Bookmark
          There is no author summary for this article yet. Authors can add summaries to their articles on ScienceOpen to make them more accessible to a non-specialist audience.

          Abstract

          OBJETIVO: Analisar o consumo de moduladores do apetite (CMA) no Brasil em 2009, condicionado às características dos usuários, do sistema de saúde e de outros medicamentos. MÉTODOS: Estudo farmacoeconométrico com dados em corte transversal para analisar as relações entre o CMA (mg/per capita) e as variáveis independentes selecionadas (gênero, raça/cor, faixa etária, escolaridade, renda, cobertura de planos de saúde e consumo de fluoxetina e clordiazepóxido), mediante análise de regressão linear múltipla. Este estudo utilizou-se dessas variáveis em nível de agregação por estados para 2009. As análises foram realizadas no software Gretl. RESULTADOS: Destacamos que São Paulo registrou o maior CMA, com 97,3 mg/per capita, seguido de Goiás, com 94,8 mg/per capita. O menor consumo foi verificado no Ceará (3,8 mg/per capita). Os maiores consumidores de fluoxetina foram o Rio Grande do Sul, com 58,0 mg/per capita, e Goiás, com 51,5 mg/per capita. O Ceará (2,3 mg/per capita) registrou o menor con-sumo. Para o clordiazepóxido, os maiores valores foram verificados em Minas Gerais (7,5 mg/per capita) e Rio de Janeiro (4,8 mg/per capita), enquanto que o Amazonas (0,08 mg/per capita) obteve o menor consumo. Da análise de regressão destacamos: 1) o CMA está relacionado com renda, escolaridade e consumo de fluoxetina; e 2) raça/cor, gênero, idade, cobertura de plano de saúde e consumo de clordiazepóxido, porém revelaram-se não relacionados com CMA. CONCLUSÃO: Essas evidências podem contribuir para o aprimoramento das ações de regulação, vigilância sanitária e de conduta ética, principalmente, no que tange o consumo "casado" de moduladores do apetite com fluoxetina, o qual é vedado pelo Conselho Federal de Medicina, e, também, pela Anvisa.

          Translated abstract

          OBJECTIVE: Analyze the use of appetite suppressants in Brazil in 2009, according to the characteristics of users, healthcare system, and other drugs. METHODS: Pharmaconeconometric study of cross-sectional data to analyze the relationship between the use of appetite suppressants (mg/per capita) and the independent variables selected (gender, race/color, age, schooling, income, health insurance coverage, and use of fluoxetine and chlordiazepoxide) using multiple linear regression analysis. This study used these variables in level of aggregation by states for 2009. The analyses were performed using the Gretl software. RESULTS: We highlight that São Paulo showed the highest use of appetite suppressants with 97.3 mg/per capita, followed by Goiás with 94.8 mg/per capita. The lowest use of appetite suppressants was seen in Ceará (3.8 mg/per capita). The biggest fluoxetine users were in Rio Grande do Sul, with 58.0 mg/per capita, and in Goiás, with 51.5 mg/per capita. Ceará showed the lowest fluoxetine use (2.3 mg/per capita). For chlordiazepoxide, the highest values were seen in Minas Gerais (7.5 mg/per capita) and in Rio de Janeiro (4.8 mg/per capita), while Amazonas (0.08 mg/per capita) showed the lowest use. Based on regression analysis, we can highlight: 1) the use of appetite suppressants is related to income, education, and fluoxetine use; and 2) race/color, gender, age, health insurance coverage, and use of chlordiazepoxide showed no relation to the use of appetite suppressants. CONCLUSION: These evidences may contribute to the improvement of regulatory actions, sanitary surveillance, and ethical conduct, particularly with regard to the concomitant use of appetite suppressants and fluoxetine, which is prohibited by the Federal Council of Medicine (Conselho Federal de Medicina) and also by Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária - National Health Surveillance Agency).

          Related collections

          Most cited references25

          • Record: found
          • Abstract: found
          • Article: not found

          Overweight, obesity, and depression: a systematic review and meta-analysis of longitudinal studies.

          Association between obesity and depression has repeatedly been established. For treatment and prevention purposes, it is important to acquire more insight into their longitudinal interaction. To conduct a systematic review and meta-analysis on the longitudinal relationship between depression, overweight, and obesity and to identify possible influencing factors. Studies were found using PubMed, PsycINFO, and EMBASE databases and selected on several criteria. Studies examining the longitudinal bidirectional relation between depression and overweight (body mass index 25-29.99) or obesity (body mass index > or =30) were selected. Unadjusted and adjusted odds ratios (ORs) were extracted or provided by the authors. Overall, unadjusted ORs were calculated and subgroup analyses were performed for the 15 included studies (N = 58 745) to estimate the effect of possible moderators (sex, age, depression severity). Obesity at baseline increased the risk of onset of depression at follow-up (unadjusted OR, 1.55; 95% confidence interval [CI], 1.22-1.98; P or =60 years) but not among younger persons (aged <20 years). Baseline depression (symptoms and disorder) was not predictive of overweight over time. However, depression increased the odds for developing obesity (OR, 1.58; 95% CI, 1.33-1.87; P < .001). Subgroup analyses did not reveal specific moderators of the association. This meta-analysis confirms a reciprocal link between depression and obesity. Obesity was found to increase the risk of depression, most pronounced among Americans and for clinically diagnosed depression. In addition, depression was found to be predictive of developing obesity.
            Bookmark
            • Record: found
            • Abstract: found
            • Article: found
            Is Open Access

            Uma abordagem epidemiológica da obesidade

            A obesidade, doença integrante do grupo de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, é o acúmulo excessivo de gordura corporal em extensão tal, que acarreta prejuízos à saúde dos indivíduos. A etiologia da obesidade é um processo multifatorial que envolve aspectos ambientais e genéticos. Atualmente, a obesidade é um problema de saúde pública mundial, tanto os países desenvolvidos como os em desenvolvimento apresentam elevação de sua prevalência. A transição nutricional é um processo de modificações seqüenciais no padrão de nutrição e consumo, que acompanha mudanças econômicas, sociais e demográficas, e mudanças do perfil de saúde das populações. Neste novo perfil, a urbanização determinou uma mudança nos padrões de comportamento alimentar que, juntamente com a redução da atividade física nas populações, vem desempenhando importante papel. O aumento da prevalência da obesidade no Brasil é relevante e proporcionalmente mais elevado nas famílias de baixa renda. O quadro epidemiológico nutricional do Brasil deve apontar para estratégias de saúde pública capazes de dar conta de um modelo de atenção para desnutrição e obesidade, integrando conseqüências e interfaces das políticas econômicas dentro do processo de adoecer e morrer das populações. A presente revisão de literatura tem como objetivo enfatizar os aspectos epidemiológicos do sobrepeso e da obesidade em adultos, como importante agravo no âmbito da saúde pública.
              Bookmark
              • Record: found
              • Abstract: found
              • Article: found
              Is Open Access

              Prevalência de excesso de peso e obesidade e fatores associados, Brasil, 2006

              OBJETIVO: Estimar a prevalência de excesso de peso e obesidade e fatores associados. MÉTODOS: Foram analisados dados referentes a indivíduos com idade >18 anos entrevistados pelo sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), realizado nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Para 49.395 indivíduos, o índice de massa corporal (IMC) foi utilizado para identificar excesso de peso (IMC 25-30 kg/m²) e obesidade (IMC >30 kg/m²). Prevalência e razões de prevalência foram apresentadas segundo variáveis sociodemográficas, escolaridade e condição de saúde/comorbidades e auto-avaliação da saúde, estratificadas por sexo. Utilizou-se regressão de Poisson para análises brutas e ajustadas por idade. RESULTADOS: A prevalência de excesso de peso foi de 47% para os homens e 39% para as mulheres, e de obesidade, 11% para ambos os sexos. Observou-se associação direta entre excesso de peso e escolaridade entre homens, e associação inversa entre mulheres. Obesidade foi mais freqüente entre os homens que viviam com companheira e não esteve associada com escolaridade ou cor da pele. As prevalências de excesso de peso e obesidade foram mais altas entre mulheres negras e que viviam com companheiro. A presença de diabetes, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemias, bem como considerar sua saúde como regular ou ruim, também foram referidas pelos entrevistados com excesso de peso ou obesidade. CONCLUSÕES: Enquanto cerca de um de cada dois entrevistados foram classificados com excesso de peso, obesidade foi referida por um de cada dez entrevistados. Variáveis socioeconômicas e demográficas, bem como morbidades referidas, foram associadas com excesso de peso e obesidade. Esses resultados foram similares àqueles encontrados em outros estudos brasileiros.
                Bookmark

                Author and article information

                Journal
                ramb
                Revista da Associação Médica Brasileira
                Rev. Assoc. Med. Bras.
                Associação Médica Brasileira (São Paulo, SP, Brazil )
                0104-4230
                1806-9282
                February 2012
                : 58
                : 1
                : 88-94
                Affiliations
                [01] Brasília DF orgnameAgência Nacional de Vigilância Sanitária Brasil
                [02] Brasília DF orgnameUniversidade Católica de Brasília Brasil
                Article
                S0104-42302012000100020 S0104-4230(12)05800120
                3906bef9-ad7f-406e-9099-45767e4585ae

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

                History
                : 22 November 2011
                : 29 June 2011
                Page count
                Figures: 0, Tables: 0, Equations: 0, References: 25, Pages: 7
                Product

                SciELO Brazil

                Categories
                Artigos Originais

                obesity,pharmaceutical economics,appetite suppressants,Regression analysis,obesidade,economia farmacêutica,depressores do apetite,Análise de regressão

                Comments

                Comment on this article