Resumen: En este texto buscamos documentar las relaciones entre dos animales compañeros (humanos y perros), gestadas no sólo desde un sentido funcional y emocional, sino en la existencia de condiciones transnaturales que afianzan los vínculos entre especies, lo cual, no sólo genera afinidades familiares, sino la necesidad creativa de su representación en diferentes lenguajes artísticos, constituyendo parte de los imaginarios sociales que se arraigan culturalmente. Con ello buscamos responder las siguientes preguntas: ¿cuál es la relevancia de los perros tanto en la metáfora artística del alebrije como en la vida cotidiana de las comunidades zapotecas de Oaxaca? ¿Qué representaciones e imaginarios alimentan las relaciones de intimidad entre estas dos especies?
Abstract: In this article, we aim to provide documentary evidence of relations between two companion animals (humans and dogs), which were forged not only in a functional and emotional sphere, but also in the existence of trans-natural conditions strengthening the links between species. This not only leads to family similarities, but only the creative need to be rendered in various art languages, so that they are part of culturally rooted social imaginaries. This is intended to help us answer the following questions: What is the significance of dogs both in the Alebrije art metaphor and the daily lives of Zapoteco communities in Oaxaca? What representations and imaginaries feed the close relations between these two species?
Resumo: Nesse texto tentamos documentar as relações entre dois animais parceiros (humanos e cães), originadas não apenas com um sentido funcional e emocional, mas na existência de condições transnaturais que fortalecem os laços entre as espécies. Isto não apenas gera afinidades familiares, mas a necessidade criativa de sua representação em diferentes linguagens artísticas, produzindo parte dos imaginários sociais que se enraízam culturalmente. Desse modo, procuramos responder as seguintes perguntas: qual é a relevância dos cães tanto na metáfora artística do alebrije quanto na vida cotidiana das comunidades zapotecas de Oaxaca? Que representações e imaginários alimentam as relações de intimidade entre essas duas espécies?