Percepções de Adolescentes Escolares sobre Saúde e Meio Ambiente para Práticas Sustentáveis e Promotoras de Saúde  <span class="so-article-trans-title" dir="auto"> Translated title: Perceptions of School Teenagers on Health and the Environment for Sustainable Practices and Health Promoters </span>

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Abstract

Resumo: Conhecer a percepção de adolescentes sobre a relação saúde e meio ambiente para práticas sustentáveis e promotoras de saúde. Método: Estudo qualitativo, conduzido de acordo com COREQ. Os dados foram coletados no mês de maio de 2020, por meio de uma entrevista semiestrutura, com a participação de 13 adolescentes de uma escola de ensino Fundamental II inserida no território do Geopark Araripe, de um município localizado na Microrregião do Cariri, Nordeste, Ceará, Brasil. Os dados foram analisados segundo a técnica análise de conteúdo. Resultados: Os depoimentos revelam que para os adolescentes a relação saúde e meio ambiente é permeada por temáticas como poluição, desmatamento e mudanças climáticas, implicando o distanciamento quanto à conceituação ampliada de saúde. Conclusão: O estudo aponta que a relação saúde e meio ambiente dever ser pautada por temas transversais e pluraristas, de modo a reconhecer o ambiente como espaço vivo.

Translated abstract

Abstract: To know the adolescents' perception about the health and environment relationship for sustainable and health-promoting practices. Methods: Qualitative study, conducted according to COREQ. Data were collected in May 2020, through a semi-structured interview, with the participation of 13 adolescents from an elementary school in a municipality located in the Microregion of Cariri, Northeast, Ceará, Brazil. The data were analyzed according to the content analysis technique. Results: The testimonies reveal that for adolescents, the relationship between health and the environment is permeated by themes such as pollution, deforestation and climate change, implying a detachment regarding the expanded concept of health. Conclusion: The study points out that the relationship between health and the environment must be guided by transversal and pluralistic themes, in order to recognize the environment as a living space.

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Promoção da saúde e qualidade de vida

Paulo Buss (2000)

Existem evidências científicas abundantes que mostram a contribuição da saúde para a qualidade de vida de indivíduos ou populações. Da mesma forma, é sabido que muitos componentes da vida social que contribuem para uma vida com qualidade são também fundamentais para que indivíduos e populações alcancem um perfil elevado de saúde. É necessário mais do que o acesso a serviços médico-assistenciais de qualidade, é preciso enfrentar os determinantes da saúde em toda a sua amplitude, o que requer políticas públicas saudáveis, uma efetiva articulação intersetorial do poder público e a mobilização da população. No presente artigo, o autor faz uma revisão da emergência e desenvolvimento da promoção da saúde, centrando sua análise justamente nas estratégias promocionais acima apontadas, que seriam aquelas que, a partir de proposições do setor saúde, apresentam-se como mais promissoras para o incremento da qualidade de vida, sobretudo em formações sociais com alta desigualdade sócio-sanitária, como é o caso do Brasil. É no movimento dos municípios saudáveis que tais estratégias se concretizam, através de seus próprios fundamentos e práticas, que estão estreitamente relacionados com as inovações na gestão pública para o desenvolvimento local integrado e sustentável e as Agendas 21 locais.

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Mortality due to low-quality health systems in the universal health coverage era: a systematic analysis of amenable deaths in 137 countries

Margaret Kruk, Anna Gage, Naima T Joseph … (2018)

Summary Background Universal health coverage has been proposed as a strategy to improve health in low-income and middle-income countries (LMICs). However, this is contingent on the provision of good-quality health care. We estimate the excess mortality for conditions targeted in the Sustainable Development Goals (SDG) that are amenable to health care and the portion of this excess mortality due to poor-quality care in 137 LMICs, in which excess mortality refers to deaths that could have been averted in settings with strong health systems. Methods Using data from the 2016 Global Burden of Disease study, we calculated mortality amenable to personal health care for 61 SDG conditions by comparing case fatality between each LMIC with corresponding numbers from 23 high-income reference countries with strong health systems. We used data on health-care utilisation from population surveys to separately estimate the portion of amenable mortality attributable to non-utilisation of health care versus that attributable to receipt of poor-quality care. Findings 15·6 million excess deaths from 61 conditions occurred in LMICs in 2016. After excluding deaths that could be prevented through public health measures, 8·6 million excess deaths were amenable to health care of which 5·0 million were estimated to be due to receipt of poor-quality care and 3·6 million were due to non-utilisation of health care. Poor quality of health care was a major driver of excess mortality across conditions, from cardiovascular disease and injuries to neonatal and communicable disorders. Interpretation Universal health coverage for SDG conditions could avert 8·6 million deaths per year but only if expansion of service coverage is accompanied by investments into high-quality health systems. Funding Bill & Melinda Gates Foundation.