O ensino de obstetrícia no Brasil tradicionalmente requer que o aluno realize um certo número de procedimentos para que seja avaliado, o que levou a uma cultura de ensino do uso não informado, não consentido, das vaginas das parturientes mais pobres, usuárias do SUS, pelos alunos de medicina e outras profissões, para o treinamento de habilidades cirúrgicas. Tais abusos permanecem normalizados por uma cultura institucional que não os reconhece como violações de direitos, promovendo um ensino de habilidades descolado do ensino de valores e dos direitos das usuárias. Para promover um diálogo entre os setores envolvidos, realizamos em março de 2015 o evento “A Vagina-escola: seminário sobre violência contra a mulher no ensino das profissões de saúde”. O seminário foi especialmente oportuno por acompanhar a recente declaração da Oorganização Mundial de Saúde (OMS) “Prevenção e eliminação de abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto em instituições de saúde”, reforçando a urgência do tema na Saúde Coletiva.
The teaching of obstetrics in Brazil traditionally requires the student to perform a number of procedures to be evaluated, which led to an uninformed use, not consented, the vaginas of the poorest mothers by students of medicine and other professions, for the surgical skills training. Such abuses remain standardized by an institutional culture that does not recognize them as rights violations, promoting teaching skills taken off the teaching of users values and rights. To promote a dialogue between the sectors involved, in March 2015 the event “The Vagina school: seminar on violence against women in the teaching of the health professions” was promoted. The workshop was especially opportune for following the recent World Health Organization (WHO) statement “Prevention and elimination of abuse, disrespect and ill-treatment during childbirth in health institutions”, reinforcing the urgency of the theme in Public Health.
La ensenanza de partería en Brasil requiere el estudiante una serie de procedimientos para ser evaluado, lo que llevó a un uso desinformado, no consentido, de las vaginas de las madres más pobres por estudiantes de medicina y otras profesiones, para la formación de habilidades quirúrgicas. Tales abusos permanecen estandarizadas por una cultura institucional que no reconoce como violación de los derechos, la promoción de habilidades de enseñanza sacada de valores y derechos de los usuarios. Para promover el diálogo entre los sectores involucrados, fue realizado el evento “La Vagina-Escuela: seminario sobre la violencia contra la mujer en la enseñanza de los profesiones de salud.” El taller fue especialmente oportuno, después de la reciente declaración de la Organización Mundial de la Salud (OMS) “Prevención y eliminación del abuso, falta de respeto y los malos tratos durante el parto en instituciones de salud”, lo que refuerza la urgencia de la cuestión en la salud pública.
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