Este trabajo analiza algunas de las relaciones entre la experiencia etnográfica y el conocimiento que se ha desplegado sobre la etnicidad de la región del Gran Chaco en la primera década de siglo XXI en la antropología argentina. Considerando que es por medio de "la experiencia vivida" en campo que se produce dicho conocimiento, se distinguen dos condiciones como foco interpretativo: la condición de desplazamiento y condición de alteridad y espacio. Se argumenta que cada una de estas condiciones permite pensar a la etnografía reciente del Gran Chaco como campo de experiencias y prácticas que se encuentran situadas temporal, política e históricamente en relación con configuraciones, trayectorias y subjetividades antropológicas, cuya heterogeneidad se entrelaza con la particularidad de cada experiencia vivida en el "campo etnográfico". Situando esto, se cuestiona la doble dimensión cartesiana del trabajo de campo y se muestra cómo la disputa epistemológica por la alteridad étnica chaqueña se adscribe a formas de conocimiento específicas de la academia antropológica nacional.
Este trabalho analisa algumas das relações entre a experiência etnográfica e o conhecimento implantado na etnicidade da região do Gran Chaco na primeira década do século XXI na antropologia argentina. Sob a consideração de que é por meio da "experiência vivida" no campo que se produz tal conhecimento, diferenciam-se duas condições como escopo interpretativo: a condição de deslocamento e a condição de alteridade e espaço. Argumenta-se que cada uma destas condições permite pensar a etnografia recente do Gran Chaco, como campo de experiências e práticas que se encontram situadas temporal, política e historicamente em relação com configurações, trajetórias e subjetividades antropológicas, cuja heterogeneidade se entrelaça com a particularidade de cada experiência vivida no "campo etnográfico". Locando isto, questiona-se a dupla dimensão cartesiana do trabalho de campo e mostra-se como a disputa epistemológica pela alteridade étnica chaqueña se adscreve a formas de conhecimento específicas da academia antropológica nacional.
This paper examines some of the relationships between the ethnographic experience and knowledge that has been deployed on the ethnicity of the Great Chaco region in the first decade of the XXIst century in the argentinian anthropology. Considering that it is through "the lived experience" in the field that knowledge is produced, there are two conditions as interpretive focus: the condition of displacement, otherness and space condition. It is argued that each of these conditions suggest to the recent ethnography of Gran Chaco, as field of experiences and practices that are temporarily, politically and historically located in relation to configurations, anthropological trajectories and subjectivities, whose heterogeneity is intertwined with the particularity of each lived experience in "the ethnographic field". The Cartesian dual dimension of the field work is questionned and the article shows how the epistemological dispute, by the Chaco ethnic alterity, is ascribed to specific forms of knowledge of the national anthropological academy.