16
views
0
recommends
+1 Recommend
1 collections
    0
    shares
      • Record: found
      • Abstract: found
      • Article: found
      Is Open Access

      GENDER EXPECTATIONS AND THEIR CROSSINGS IN PLAYTIME ACTIVITIES IN EARLY CHILDHOOD EDUCATION Translated title: EXPECTATIVAS DE GÊNERO E SEUS ATRAVESSAMENTOS NAS BRINCADEIRAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

      research-article

      Read this article at

          There is no author summary for this article yet. Authors can add summaries to their articles on ScienceOpen to make them more accessible to a non-specialist audience.

          Abstract

          ABSTRACT The present study aimed to analyze gender crossings in the pedagogical practices and playtime activities in a nursery group - "Maternal 3”, highlighting what was expected from boys and girls in regard to their behavior. As a data collection strategy, semi-structured interviews and observation, in which notes were taken and registered in a journal, were the methods adopted. This process took six months. It was evident that gender produced normative pedagogical practices which tried to make invisible the subjects who deviated from the center. This invisibility seemed necessary to reinforce the power relations that were present in the routines and crossed the pedagogical practices, keeping the students in “their places".

          Translated abstract

          RESUMO O presente estudo teve por objetivo analisar os atravessamentos de gênero nas práticas pedagógicas e nas brincadeiras de uma turma de “Maternal 3”, evidenciando as expectativas acerca dos comportamentos de meninos e meninas. Como estratégia de coleta de dados, adotaram-se, privilegiadamente as observações com registro em diário de campo; processo que teve a duração de seis meses. Além disso, de forma complementar, foram feitas entrevistas semiestruturadas com a professora e auxiliar de ensino da turma, bem como com a diretora e coordenadora pedagógica da escola. A análise dos dados se deu por meio dos procedimentos da Análise de Conteúdo. Evidenciou-se que gênero produziu práticas pedagógicas normativas que tentaram invisibilizar os sujeitos que se desviavam do centro. Essa invisibilidade pareceu necessária para reforçar as relações de poder que estiveram presentes nas rotinas e atravessaram as práticas pedagógicas, direcionando os alunos aos seus “devidos locais”.

          Related collections

          Most cited references34

          • Record: found
          • Abstract: found
          • Article: found
          Is Open Access

          Masculinidade hegemônica: repensando o conceito

          O conceito de masculinidade hegemônica tem influenciado os estudos de gênero em vários campos acadêmicos, mas ao mesmo tempo tem atraído um sério criticismo. Os autores traçam a origem do conceito a uma convergência de ideias no início dos anos 1980 e mapeiam as formas através das quais o conceito foi aplicado quando os estudos sobre homens e masculinidades se expandiram. Avaliando as principais críticas, os autores defendem o conceito de masculinidade como fundamental, uma vez que, na maioria das pesquisas que o opera, seu uso não é reificador nem essencialista. Entretanto, as críticas aos modelos assentados em características de gênero e às tipologias rígidas são sólidas. O tratamento do sujeito em pesquisas sobre masculinidades hegemônicas pode ser melhorado com a ajuda dos recentes modelos psicológicos, mesmo que os limites à flexibilidade discursiva devam ser reconhecidos. O conceito de masculinidade hegemônica não equivale a um modelo de reprodução social; precisam ser reconhecidas as lutas sociais nas quais masculinidades subordinadas influenciam formas dominantes. Por fim, os autores revisam o que foi confirmado por formulações iniciais (a ideia de masculinidades múltiplas, o conceito de hegemonia e a ênfase na transformação) e o que precisa ser descartado (tratamento unidimensional da hierarquia e concepções de características de gênero). Os autores sugerem a reformulação do conceito em quatro áreas: um modelo mais complexo da hierarquia de gênero, enfatizando a agência das mulheres; o reconhecimento explícito da geografia das masculinidades, enfatizando a interseccionalidade entre os níveis local, regional e global; um tratamento mais específico da encorporação¹ em contextos de privilégio e poder; e uma maior ênfase na dinâmica da masculinidade hegemônica, reconhecendo as contradições internas e as possibilidades de movimento em direção à democracia de gênero.
            Bookmark
            • Record: found
            • Abstract: found
            • Article: found
            Is Open Access

            Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas

            Gênero e sexualidade são construídos através de inúmeras aprendizagens e práticas, empreendidas por um conjunto inesgotável de instâncias sociais e culturais, de modo explícito ou dissimulado, num processo sempre inacabado. Na contemporaneidade, essas instâncias multiplicaram-se e seus ditames são, muitas vezes, distintos. Nesse embate cultural, torna-se necessário observar os modos como se constrói e se reconstrói a posição da normalidade e a posição da diferença, e os significados que lhes são atribuídos.
              Bookmark
              • Record: found
              • Abstract: found
              • Article: found
              Is Open Access

              A produção simultânea de masculinidades hegemônicas e subalternas

              Resumo Meu ponto de partida é o argumento de Andre Gunder Frank, que, em seus estudos clássicos sobre América Latina, apontou que o desenvolvimento e o subdesenvolvimento não eram estágios pelos quais todos os países passavam, mas que havia uma relação entre o desenvolvimento e o subdesenvolvimento, em que o desenvolvimento de alguns países implicava o subdesenvolvimento deliberado e específico de outros. Neste sentido, a criação da metrópole implicava simultaneamente a criação da periferia. Assim como no caso do desenvolvimento económico, este processo ocorre também com gênero, no que diz respeito à construção histórica dos significados de masculinidade. À medida que o ideal hegemônico de masculinidade se estabelece, este é criado por oposição a um feixe de “outros”, cuja masculinidade foi problematizada e desvalorizada. O hegemônico e o subalterno emergem em mútua e desigual interação, em uma ordem social e econômica com uma demarcação prévia distorcida de gênero (gendered ). Neste trabalho, localizo a emergência histórica da versão hegemônica de masculinidade nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, do século XVIII até o presente. Descrevo as formas pelas quais o “self-made-man” superou e desacreditou outras versões de masculinidade – a de homens negros, imigrantes, homossexuais, velhos, homens de classe alta, homens de classe trabalhadora –, bem como a mulher, na medida em que este se transformava na forma dominante de sucesso com um bias de gênero na arena pública. Descrevo a versão hegemônica de masculinidade – o capitalista globalizado que, em cada país, assiste CNN em hotéis de luxo, fala por telefone celular, usa gravatas poderosas e faz refeições com o poder – como um descendente direto do comerciante do século XVIII.
                Bookmark

                Author and article information

                Journal
                jpe
                Journal of Physical Education
                J. Phys. Educ.
                Universidade Estadual de Maringá (Maringá, PR, Brazil )
                2448-2455
                2021
                : 32
                : e3216
                Affiliations
                [1] Novo Hamburgo Rio Grande do Sul orgnameUniversidade FEEVALE Brazil
                [2] Porto Alegre Rio Grande do Sul orgnameUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Brazil
                Article
                S2448-24552021000100214 S2448-2455(21)03200000214
                10.4025/jphyseduc.v32i1.3216
                d84fcde0-2550-48ce-b659-c2bb50e9b517

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

                History
                : 10 July 2020
                : 01 June 2019
                Page count
                Figures: 0, Tables: 0, Equations: 0, References: 35, Pages: 0
                Product

                SciELO Brazil

                Categories
                Original Article

                Identidade de gênero,Educação infantil,Educação,Gender Identity,Child Education,Education

                Comments

                Comment on this article