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      Fatores sócio-demográficos associados ao uso de serviços odontológicos entre idosos brasileiros: um estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

      Cadernos de saúde pública
      Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
      Dental Care, Dental Health Services, Elderly, Assistência Odontológica, Serviços de Saúde Bucal, Idoso

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          Abstract

          O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e os fatores sócio-demográficos associados ao uso de serviços odontológicos em uma amostra de 28.943 participantes da PNAD 1998, com idade > 60 anos. As características sociodemográficas daqueles que visitaram o dentista há < 1 ano foram comparadas às daqueles que visitaram o dentista há mais tempo (> 1 ano) e às daqueles que jamais haviam visitado um dentista. Dos participantes, 13,2% haviam visitado há < 1 ano, 80,5% há > 1 ano e 6,3% nunca visitaram o dentista. Associações independentes com visita ao dentista há mais tempo (> 1 ano) foram encontradas para idade, macrorregião de residência, escolaridade e renda domiciliar per capita. Todas essas variáveis, acrescidas de sexo masculino e situação rural do domicílio, apresentaram associações independentes com jamais ter ido ao dentista. Os resultados deste trabalho mostram que os idosos brasileiros apresentam uma baixa taxa de uso de serviços odontológicos, e que diferenças regionais e sócio-econômicas são importantes para determinar a freqüência de uso de serviços odontológicos entre idosos brasileiros.

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          Desigualdades na utilização e no acesso a serviços odontológicos: uma avaliação em nível nacional

          Para avaliar a situação de utilização e acesso aos serviços de odontologia no Brasil e estudar diferenciais entre os estratos socioeconômicos, utilizaram-se dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) de 1998, realizada pelo IBGE. A análise, que levou em conta o desenho amostral, indicou um nível baixo de utilização de serviços odontológicos. Setenta e sete por cento das crianças de 0-6 anos e 4% dos adultos de 20-49 anos nunca haviam consultado um dentista. Entre estes adultos, comparando-se os 20% mais pobres com os 20% mais ricos, observou-se que o número de desassistidos era 16 vezes maior entre os primeiros. No grupo de 0-6 anos, as crianças ricas consultaram o dentista cinco vezes mais do que as pobres no ano anterior à entrevista. Cerca de 4% dos que procuraram atendimento odontológico não o obtiveram, 8% dos quais entre os mais pobres e 1% entre os mais ricos. A maioria (68%) dos atendimentos do grupo mais pobre foi financiada pelo SUS, enquanto 63% deles foram pagos pelos mais ricos. As maiores desigualdades no acesso e na utilização de serviços odontológicos foram encontradas, exatamente, nos grupos de menor acesso ou utilização. A participação do SUS nos atendimentos odontológicos é muito mais baixa do que na atenção médica.
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            Desigualdade social e saúde entre idosos brasileiros: um estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

            A influência da situação sócio-econômica sobre a saúde dos idosos é controversa. Nós utilizamos dados da PNAD 1998 para examinar esta influência em uma amostra de 19.068 idosos representativos da população brasileira com ³ 65 anos de idade. Aqueles com renda domiciliar per capita situada no quintil mais baixo foram comparados àqueles com renda mais alta ( ³ 0,67 salários mínimos). Os idosos com renda mais baixa apresentaram piores condições de saúde (pior percepção da saúde, interrupção de atividades por problemas de saúde, ter estado acamado e relato de algumas doenças crônicas), pior função física (avaliada através de seis indicadores) e menor uso de serviços de saúde (menor procura e menos visitas a médicos e dentistas). Esses resultados não confirmam observações realizadas em alguns países desenvolvidos quanto à ausência de associação entre o nível sócio-econômico e a saúde do idoso. Ao contrário, os resultados deste trabalho mostram que mesmo pequenas diferenças na renda domiciliar são suficientemente sensíveis para identificar idosos com piores condições de saúde e menor acesso aos serviços de saúde no Brasil.
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              Aspectos epidemiológicos da saúde bucal do idoso no Brasil

              Com o objetivo de analisar os estudos epidemiológicos sobre a saúde bucal dos idosos no Brasil, foram pesquisados todos os artigos indexados nas bases de dados BBO, LILACS e MEDLINE, a partir de 1988, data da publicação do Levantamento Epidemiológico Nacional. Foram encontrados 29 artigos, dos quais sete estudos foram analisados quanto à metodologia utilizada (faixa etária, tipo de amostra, forma de apresentação dos dados) e quanto aos resultados apresentados (índice CPOD, participação de dentes extraídos, percentual de edêntulos, e uso e necessidade de prótese). O CPOD encontrado variou de 26,8 a 31,0, sendo que o componente extraído representou cerca de 84% desse índice. A prevalência do edentulismo ficou em 68%. Somente 3,9%, um pequeno percentual dos idosos, não necessitam nem usam qualquer tipo de prótese, e o uso da prótese total é mais freqüente no arco superior do que no inferior. A falta de padronização na organização e apresentação dos dados, assim como a sua escassez, prejudicaram a análise, sugerindo que deva haver uma maior preocupação por parte dos pesquisadores quanto à realização de novas pesquisas, e principalmente, quanto à maneira como estas serão conduzidas. Apesar disso, confirmaram-se as condições muito precárias de saúde bucal em idosos no Brasil.
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                Journal
                S0102-311X2004000500023
                10.1590/S0102-311X2004000500023
                http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

                Public health
                Dental Care,Dental Health Services,Elderly,Assistência Odontológica,Serviços de Saúde Bucal,Idoso

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