34
views
0
recommends
+1 Recommend
1 collections
    0
    shares
      • Record: found
      • Abstract: found
      • Article: found
      Is Open Access

      Mortalidade infantil segundo cor ou raça com base no Censo Demográfico de 2010 e nos sistemas nacionais de informação em saúde no Brasil Translated title: Infant mortality according to color or race based on the 2010 Population Census and national health information systems in Brazil Translated title: Mortalidad infantil según color de piel o raza, en base al Censo Demográfico de 2010 y en los sistemas nacionales de información en salud de Brasil

      research-article

      Read this article at

      Bookmark
          There is no author summary for this article yet. Authors can add summaries to their articles on ScienceOpen to make them more accessible to a non-specialist audience.

          Abstract

          O objetivo deste estudo é investigar as informações sobre mortalidade infantil no Brasil, de acordo com a cor ou raça com foco nos indígenas, baseando-se nos dados do Censo Demográfico de 2010 e daqueles oriundos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Em ambas as fontes, as taxas de mortalidade infantil (TMI) de indígenas foram as mais elevadas dentre os diversos segmentos populacionais. Apesar dos dados censitários indicarem desigualdades de cor ou raça, as TMI para indígenas e pretos foram inferiores às derivadas do SIM/SINASC. Particularidades metodológicas quanto à coleta dos dados em ambas as fontes devem ser consideradas. A redução da TMI no Brasil nas últimas décadas é em larga medida atribuída à prioridade da saúde infantil na agenda política. Os achados deste trabalho são indicativos de que o impacto das políticas públicas não alcançou os indígenas em mesma escala que o restante da população. Novas fontes de dados relativos à ocorrência de óbitos nos domicílios, de abrangência nacional, como é o caso do Censo de 2010, podem contribuir para uma melhor compreensão das desigualdades segundo cor ou raça no Brasil.

          Translated abstract

          The aim of this study was to investigate infant mortality data according to color or race in Brazil with a focus on indigenous individuals, based on data from the 2010 Population Census and the Brazilian Mortality Information System (SIM) and Brazilian Information System on Live Births (SINASC). In both sources, the infant mortality rate (IMR) for indigenous individuals was the highest of all the various population segments. Although the census data indicate inequalities by color or race, the infant mortality rates for indigenous and black individuals were lower than those based on data from SIM/SINASC. Methodological specificities in the data collection in the two sources should be considered. The reduction in IMR in Brazil in recent decades is largely attributed to the priority of infant health on the policy agenda. The study’s findings indicate that the impact of public policies failed to reach indigenous peoples on the same scale as in the rest of the population. New sources of nationwide data on deaths in households, as in the case of the 2010 Census, can contribute to a better understanding of inequalities by color or race in Brazil.

          Translated abstract

          El objetivo de este estudio es investigar la información sobre mortalidad infantil en Brasil, de acuerdo con el color de piel o raza, enfocándose en los indígenas, basándose en los datos del Censo Demográfico de 2010 y de aquellos oriundos del Sistema de Información sorbe Mortalidad (SIM) y del Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC). En ambas fuentes, las tasas de mortalidad infantil (TMI) de indígenas fueron las más elevadas entre los diversos segmentos poblacionales. A pesar de los dados que indicaron desigualdades de color o raza, las TMI para indígenas y negros fueron inferiores a las derivadas del SIM/SINASC. Particularidades metodológicas, referentes a la recogida de datos en ambas fuentes, deben ser consideradas. A la prioridad de la salud infantil en la agenda política se le atribuye en gran medida la reducción de la TMI en Brasil en las últimas décadas. Los hallazgos de este trabajo son indicativos de que el impacto de las políticas públicas no alcanzó a los indígenas en la misma proporción que al resto de la población. Nuevas fuentes de datos relativos a la ocurrencia de óbitos en los domicilios, de alcance nacional, como es el caso del Censo de 2010, pueden contribuir a una mejor comprensión de las desigualdades según color de piel o raza en Brasil.

          Related collections

          Most cited references16

          • Record: found
          • Abstract: found
          • Article: not found

          Indigenous health in Latin America and the Caribbean.

          This review is the second in a series on Indigenous health, covering different regions and issues. We look briefly at the current state of Indigenous health in Latin America and the Caribbean, a region with over 400 different indigenous groups and a total population of 45 to 48 million people. We describe the complex history and current reality of Indigenous peoples' situation within the American continent. We discuss the importance of Indigenous health systems and medicines, and look at changing political environments in the region. The paper concludes with a discussion of the changing political and legislative environment in Latin American countries.
            Bookmark
            • Record: found
            • Abstract: found
            • Article: found
            Is Open Access

            Reflexos das políticas de saúde sobre as tendências da mortalidade infantil no Brasil: revisão da literatura sobre a última década

            A mortalidade infantil tem sido considerada um bom indicador das condições de vida. É simples de ser calculada e reflete o estado de saúde da parcela mais vulnerável da população: os menores de um ano. A divulgação de dados oficiais que estimaram uma queda de 31% no indicador pareceu surpreendente num contexto de deterioração dos níveis de crescimento econômico, renda e trabalho e do aumento da taxa de desemprego. Entretanto, a década foi marcada por decisões políticas importantes, especialmente a implantação da Estratégia de Saúde da Família e dos incentivos da NOB-96. Este estudo objetivou avaliar como a literatura nacional analisou o comportamento da mortalidade infantil na década e sua possível associação com as mudanças na organização e financiamento do SUS. Foi realizada uma revisão sistemática de artigos científicos publicados entre 1998 e 2006. Concluiu-se que os estudos produzidos até o momento não possibilitam avaliar com clareza o possível impacto das alterações produzidas na organização e financiamento do SUS. Ficou evidente a necessidade de monitoramento do indicador e a importância dos estudos locais, especialmente nos municípios com informações incipientes.
              Bookmark
              • Record: found
              • Abstract: found
              • Article: not found

              Widening ethnic disparities in infant mortality in southern Brazil: comparison of 3 birth cohorts.

              We analyzed trends in mortality among infants born to White and to Black or mixed-race women in 3 population-based cohorts representing all births in 1982, 1993, and 2004 in Pelotas, southern Brazil. Births were assessed during daily visits to all maternity hospitals. Maternal skin color was classified by the interviewers as White or Black or multi-racial. We used logistic regression to adjust for socioeconomic, demographic, and health services variables. The mortality rate among infants born to White mothers declined from 30.4 per 1000 live births in 1982 to 13.9 per 1000 in 2004, compared with 53.8 per 1000 to 30.4 per 1000 among those born to Black and mixed-race mothers. Differences for neonatal mortality were even more marked, with reductions of 47% and 11% for infants born to White and Black or mixed-race women, respectively. Adjusted analyses showed that ethnic group differences in neonatal and infant mortality were partly explained by differences in poverty and prenatal care. Over a 22-year period, improvements in health indicators were greater for infants born to White women than for other infants. The widening racial gap requires special attention from policymakers.
                Bookmark

                Author and article information

                Journal
                csp
                Cadernos de Saúde Pública
                Cad. Saúde Pública
                Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro, RJ, Brazil )
                0102-311X
                1678-4464
                2017
                : 33
                : 6
                : e00046516
                Affiliations
                [1] Rio de Janeiro Distrito Federal orgnameMinistério da Saúde orgdiv1Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro Brazil
                [4] Rio de Janeiro Rio de Janeiro orgnameUniversidade Federal do Rio de Janeiro orgdiv1Escola de Enfermagem Anna Nery Brazil
                [2] Rio de Janeiro Rio de Janeiro orgnameFundação Oswaldo Cruz orgdiv1Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca Brazil
                [3] Rio de Janeiro orgnameInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística Brasil
                Article
                S0102-311X2017000705007 S0102-311X(17)03300705007
                10.1590/0102-311x00046516
                28792987
                ed8cd261-13bb-4da5-98ab-3f9881239873

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

                History
                : 21 March 2016
                : 22 September 2016
                Page count
                Figures: 0, Tables: 0, Equations: 0, References: 40, Pages: 0
                Product

                SciELO Public Health

                Self URI: Texto completo somente em PDF (PT)

                Salud de Poblaciones Indígenas,South Americans Indians,Health of Indigenous Peoples,Infant Mortality,Health Inequalities,Índios Sul-americanos,Saúde de Populações Indígenas,Mortalidade Infantil,Desigualdades em Saúde,Indios Sudamericanos,Mortalidad Infantil,Desigualdades en la Salud

                Comments

                Comment on this article