Características da marcha de mulheres com fibromialgia: um padrão prematuro de envelhecimento

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Abstract

Introdução: Fibromialgia é uma condição que envolve dor crônica generalizada. Além disso, mulheres de meia idade com fibromialgia apresentam alterações no padrão de marcha, expondo-se prematuramente a um padrão de marcha semelhante ao encontrado na população idosa. Objetivo: Determinar os parâmetros espaciais (linear e angular) da marcha de mulheres com fibromialgia e compará-los com idosas sem essa condição. Métodos: 25 mulheres (10 no grupo com fibromialgia e 15 no grupo de idosas) se qualificaram como voluntárias para participar do estudo. A análise cinemática foi realizada por meio de um sistema optoeletrônico, e as variáveis lineares e angulares foram determinadas. Resultados: Ambos os grupos apresentaram similaridades na velocidade da marcha, tamanho da passada, cadência e amplitude de movimento do quadril, joelho e tornozelo (p > 0,05), exceto para a rotação da pelve, na qual o grupo com fibromialgia apresentou maior rotação de quadril (p < 0,05) quando comparado ao grupo de idosas. Além disso, houve correlação negativa no grupo com fibromialgia entre rotação do quadril e dor no glúteo (r = -0,69; p < 0,05), e entre obliquidade da pelve e dor na região do trocanter maior (r = -0,69; p < 0,05). Conclusão: Mulheres de meia idade com fibromialgia apresentaram um padrão de marcha similar ao de idosas, o qual é caracterizado por amplitude de movimento, tamanho da passada e velocidade da marcha reduzidos.

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Relationships between performance-based tests and patients' ratings of activity limitations, self-efficacy, and pain in fibromyalgia.

Ulla Svantesson, Kaisa Mannerkorpi, C Broberg (2006)

To investigate the relationship between performance-based tests, ratings of activity limitations, self-efficacy, and pain in fibromyalgia. Descriptive. University hospital. Sixty-nine women with fibromyalgia (mean age, 45+/-7.8y). Not applicable. The patients completed 4 performance-based tests focusing on muscle power function and 3 unloaded arm movements. The patients rated their activity limitations by means of the subscales of physical function (PF) and pain on the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ), the Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36), and the Arthritis Self-Efficacy Scale (ASES). Spearman correlation coefficient (rho) and multivariate regression analysis were conducted. The highest correlations were found between the 6-minute walk test (6MWT) (rho range, -.48 to .68) and the activity limitations and between hand grip strength (rho range, -.34 to .57) and the activity limitations. The regression analysis indicated that hand grip strength explained 25% of the variation in the SF-36 PF scale. The 6MWT plus endurance of the shoulder muscles explained 24% of the variation in the FIQ PF scale and the 6MWT plus active abduction of the shoulder explained 48% of the variation in the ASES function scale. Correlations between the performance-based tests and the activity limitations tended to be higher than those between performance and pain. The majority of the performance-based tests and the patients' subjective ratings of activity limitations showed significant relationships. The 6MWT and hand grip strength, reflecting activity limitations in the SF-36, FIQ, and ASES, are recommended for use in clinical research and in the clinical examination when planning treatment for patients with fibromyalgia.